Por Sarah Menezes
Quando pequena era comum ouvir como eu era simpática, falante e extrovertida. Há quem apostasse que eu teria uma carreira brilhante na política devido a minha desenvoltura e ao meu grande círculo de amizade.
Na infância não é comum refletir sobre o futuro, ainda mais sobre o futuro profissional, afinal, temos coisas mais interessantes para fazer e, pensar no que ser quando crescer pode esperar. Mas esse tipo de questionamento é sempre feito pelos adultos, e quando isso acontecia, a primeira resposta que me vinha era dentista.
Queria seguir essa carreira para poder cuidar daqueles dentes maltratados dos meus avós, pois eles necessitavam e não tinham dinheiro para este “luxo”. No decorrer da minha vida escolar desisti de ser dentista, não tinha a menor delicadeza e paciência para cuidar dentes, mexer com sangue, sentir mau hálito e etc. Definitivamente isso não era para mim.
Pensei em inúmeras outras carreiras como as de bióloga ou biomédica, pois sempre me sobressaí nessa área. Pensei também em história ou filosofia, amava ler e saber detalhes de pensamentos e histórias que constituíram e constituem a minha vida até hoje. Mas nenhuma dessas pretenções vingaram, no final descobri que a minha vocação, o sentido da minha vida profissional sempre fora outro.
Decidi ser jornalista!
Percebia que só seria completa se pudesse passar o resto da vida conhecendo pessoas e histórias, podendo mostrar para o mundo inteiro as minhas vivências, as minhas histórias e, consequentemente, a vida de outras pessoas.
Escolhi o jornalismo para fazer a minha parte por um mundo melhor, denunciando, mostrando a verdade, fazendo do meu habitat um lugar mais justo e ideal para se viver. Tenho certeza que cada pessoa que escolher essa linda profissão é para poder colaborar com o bem estar da humanidade e deixar sua marca na história.
terça-feira, 24 de março de 2009
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